segunda-feira, janeiro 29, 2007

Head down

"Tento não me ir abaixo mas, não sou de ferro,
Quando penso que tudo vai passar, parece que mais me enterro.
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver,
E penso para mim mesmo, será que Deus me quer?
A vida é uma granda merda, e depois a morte,
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte.
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito,
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito.
E mesmo quando errei foi a tentar fazer bem,
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém.
Há-de surgir um raio de luz no meio da porcaria,
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia.
Vou aguentando, a esperança é a última morrer,
Neste jogo incerto que resultado, não posso prever,
E quando penso em desistir por me sentir infeliz,
Oiço uma voz dentro de mim que me diz..."























Deixas-me em baixo, a chorar à toa, quando me fazes isto.
Fazes-me sentir a pior pessoa do mundo.
Tenho um nó na garganta por não te dizer tudo o que penso. Porque, ao contrário de ti, eu não falo para depois me arrepender...
Deixa-me bater com a cabeça nas paredes, deixa-me aprender por mim mesma.
Adoro-te, mãe... mas não queiras que eu deixe de viver só para não cometer os erros que tu cometeste...

2 comentários:

Rui Catalão disse...

Nem sempre a relação entre mãe e filha é fácil.. Não sei como comentar este post e por isso limito-me a dizer que "estou aqui"..

adoro-te, amor *

Ana Garcia disse...

Compreendo-te perfeitamente. E acho que tocaste no ponto certo. Querem proteger-nos tanto, tanto, que nos querem impedir de viver. E para isso, dizem coisas horríveis. Com certeza nem elas as sentem, mas dizem-nas. E depois quando são ditas, já não há nada a fazer.

Força!*