"Tento não me ir abaixo mas, não sou de ferro,
Quando penso que tudo vai passar, parece que mais me enterro.
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver,
E penso para mim mesmo, será que Deus me quer?
A vida é uma granda merda, e depois a morte,
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte.
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito,
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito.
E mesmo quando errei foi a tentar fazer bem,
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém.
Há-de surgir um raio de luz no meio da porcaria,
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia.
Vou aguentando, a esperança é a última morrer,
Neste jogo incerto que resultado, não posso prever,
E quando penso em desistir por me sentir infeliz,
Oiço uma voz dentro de mim que me diz..."
Deixas-me em baixo, a chorar à toa, quando me fazes isto.
Fazes-me sentir a pior pessoa do mundo.
Tenho um nó na garganta por não te dizer tudo o que penso. Porque, ao contrário de ti, eu não falo para depois me arrepender...
Deixa-me bater com a cabeça nas paredes, deixa-me aprender por mim mesma.
Adoro-te, mãe... mas não queiras que eu deixe de viver só para não cometer os erros que tu cometeste...
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2 comentários:
Nem sempre a relação entre mãe e filha é fácil.. Não sei como comentar este post e por isso limito-me a dizer que "estou aqui"..
adoro-te, amor *
Compreendo-te perfeitamente. E acho que tocaste no ponto certo. Querem proteger-nos tanto, tanto, que nos querem impedir de viver. E para isso, dizem coisas horríveis. Com certeza nem elas as sentem, mas dizem-nas. E depois quando são ditas, já não há nada a fazer.
Força!*
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